Esse pequeno texto, escrevi em Novembro.
Estava passando por uns dias bem complicados, sem muito o que fazer porém com um enorme aperto no peito. Lembro-me da culpa que sentia por não fazer absolutamente nada, e quando fazia, não tinha forças para continuar. O maldito peso da vida adulta. Quando lembro da infância, lembro de jovens com minha "atual" idade já com uma casa, filhos e emprego, meio improvavel pensar em um jovem a mercer no mundo, como é o comum hoje em dia. Mas não pense que sou uma jovem com uma boa família, a qual tem tudo na mão e por esse motivo vive deitada reclamando, vivo de bicos informais os quais me trazem ainda mais a incerteza do futuro. Naquela época fui indicada a uma premiação importante na minha área de pesquisa, a sindrome do impostor apareceu de vez, pois pensava, "como cataquimbas, fui indicada pra esse troço, sendo que tem tanta gente incrivel por aqui", além claro, de ser época de eleição, ou seja, a receita de um período bem infernal. |
Sei que é um tico chato começar essa cidadela com choramingo, mas acabei de fuçar um e-mail e encontrei um texto com versinhos (não chamo aquilo de poema ou poesia, nem que a vaca tussa sangue) que me fez lembrar desses dias cinzas e por conta do peso achei legal fazer dela minha primeira postagem (hoje não foi um dia muito legal, tanto que inventei de criar essa cidadela por conta do medo de ficar com a mente vazia), o textinho foi feito pensando em uma pessoa, a qual mesmo depois de 13 anos, nutro sentimentos (relacionamentos humanos não são meu forte, nunca fui uma mocinha namoradeira, tampouco beijoqueira). E lembrar dessa pessoa me trouxe uma felicidade pequenina naquela específica noitinha em que minha situação se encontrava mais chata (foi o pior dia, dentre os dias ruins). Agradeço aos anjos por não ter stalkeado, acho que não iria me sentir muito bem vendo uma vida perfeita sendo expressa em uma rede social qualquer (até mesmo um rapaz que antes era tão desleixado e lerdo, precisa demonstrar que esta tudo bem e em perfeito estado, e confesso que odiaria ver sua bela namorada naquele momento rsrsrs), me contentei com uma fotinha pequenina do e-mail a qual nem sabia se era atual. Hoje em dia, fiz a cagada de voltar a falar com o maldito, enfim né, é complicado alimentar sentimentos quase impossiveis, mas até que é divertido se "matar" aos pouquinhos. |
Digo e repito, |